13.7.07

A Esperança

A Esperança
vem não se sabe donde
chega mais longe que nós
enraíza-nos ao céu
enlaça-nos os braços
e as mãos
A Esperança
que nos sufoca
ao ponto de escavá-la
de gritá-la
de vivê-la sem fim.
Frágil, tão frágil como a flor do trigo
ela semeia os nossos caminhos
ela alimenta os nossos depois-de-amanhãs
e faz soar os nossos risos
mais longe que a Terra.

in Revista "Pierres Vivantes" nº 115

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